Cá vou eu, preparem-se, espero que estejam prontos a receber-me e a prestar-me auxilio, vou nas últimas, um fio de sopro atirou-me na esperança de me saber quase perto, preciso-vos na urgência de quem nada mais tem, larguei tudo o que me pesava e atrasava na corrida e segui descalça para rápido vos tocar à certeza do real, quente e palpável, de distância comi muito e empanturrei sentidos o mais nos olhos e na lembrança do dia que agora chega, quero abraços, quero apertos, quero chão do mesmo chão e loucura de não saber dizer, boca cheia de palavras que se atafulham de vontades de ser a primeira a saír e se revela no silêncio parado e suspenso. Cheguei, estou entre os meus.
CAPÍTULO QUARENTA - DE VOLTA A CASA
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Ao fim de pouco mais de três meses Alberto fechou a conta e a familia
regressou à casa renovada.
Maria da Luz apenas tinha ido por uma vez ver o decurso das...
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