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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Balancete



Neste pequeno-grande mundo tenho achado de tudo. Debutante, com surpresa, mas à medida que o tempo foi passando, habituei-me a ver a blogesfera como um correio mais ou menos declarado, alguns de forma elegante, outros de uma falta de imaginação que devíam ser obrigados a pagar para postar fosse o que fosse. É evidente que esta é apenas a minha visão sobre a coisa, os seus maleficios, a sua verrugosidade; e também, o encanto da aproximação, o deleite da leitura, a surpresa de encontrar gente que sabe o que faz. Não há mundos perfeitos e o melhor deste virtual é a perfeição de eliminarmos simplesmente o que não gostamos. Não tenho disposição para ver o que se passa na vida dos outros, acho completamente inútil e granjear a pena alheia, dá-me engulhos. Não apaparico males de amor ou defendo dores de cotovelo, não tenho compaixão por textos encriptados em que a mensagem chega tão directamente que o óbvio devía ser sinónimo banido do dicionário e nunca me ralei com a afluência a esta Árvore, assim como não faço cuorum para comentários em espaços terceiros. Quem cá quiser vir para ler será benvindo, quem procurar outro tipo de diversão enganou-se na porta. É que o meu mundo é lá fora e é bem real, por isso as páginas de uma sebenta sempre serão mais apelativas, sem necessidade de ligações a outras redes sociais, sem o mendigar de uma apreciação, apenas e cruamente o meu verbo, por mais tosco e pontiagudo que ele seja. É-o na verdade e na sinceridade.

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