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sábado, 27 de junho de 2009

Uma casa na árvore





O texto de hoje é-me particularmente dificil.


Porque fui a mentora e assumo todas as responsabilidades na minha pessoa da ruína que a Casa da Árvore se tornou.


Ou melhor direi se a chamar Casa assombrada, já que as visitas se desenrolaram dentro do mesmo ritmo ao longo dos seis meses desde o seu nascimento e para quem gosta de números e de estatisticas, refira-se que a média foi de 110 visitas/semana. Claro que o que está à vista é o óbvio ou não faría sentido este texto.


Da intenção de participar ficou-se por isso mesmo. Do comentar os trabalhos que os Autores amavelmente quiseram emprestar para o crescimento e embelezamento da Casa, como diría outro de má memória, é fazer as contas.


Não vou especular razões, já assumi o fiasco em que o projecto colectivo se tornou e por isso nada resta para além da dignidade com que o fiz.



Assim, serve o presente para comunicar o encerramento definitivo com a eliminação do blog onde residiu a Casa da Árvore.


Permanecerá como era hábito, aberto até ao dia 30 do corrente, permitindo a quem nele participou poder retirar os seus trabalhos se não o fizeram.



Obrigado a todos os que acreditaram e tiveram vontade.






Este mesmo post está reproduzido na Casa da Árvore.

10 comentários:

f@ disse...

Nunca é de lamentar...
o que chega a ser esse espanto de o que tem asas ficar parado ...
talvez nos troncos da árvore os passarinhos façam os seus ninhos...

vá bom fim de semana e beijinho imenso

o Reverso disse...

a casa está em ruínas.

certamente cairá.


mas,

já reparaste bem como está frondosa esta árvore e os saborosos frutos que nos dá?!


a casa vai cair...


sabes, desde miúdo sempre me atrairam casas em ruinas, sem vidros nas janelas e sem porta. sentia sempre uma vontade enorme de subir aquelas escadas.

nas férias grandes de verão, no campo, cheguei a entrar em algumas.


enquanto esta tiver pedras, janelas sem vidros e as portas abertas, irei lá. sempre gostei de ver as ervas daninhas que crescem dentro das casas abandonadas.

quando tiverem sido tiradas todas as pedras que fizeram as paredes da casa, virei a esta árvore saborear os frutos e, como faço algumas vezes, ir-me-ei embora sem mesmo dizer obrigado.


hoje deixo um beijo

BF disse...

é essa dignidade que me faz estimar-te, mesmo não sendo muito assídua.
um beijo

BF

Gasolina disse...

F@,

Eu não lamento.
Não lamento ter tido a vontade e ter posto em prática, de forma alguma.

Obrigado pelas tuas palavras.

Um beijo para ti Menina das Nuvens

Gasolina disse...

Tri,

Obrigado a ti.
Pela coragem de teres sido operário.

Sabes que também gosto de casas em ruínas?
Sabe-me bem a sua decadência por lhes saber terem sido altivas.

Volta sempre que queiras, não é preciso dizeres nada. Basta o beijo.

Gasolina disse...

Papoila,

Não são alaridos os que transmitem os melhores sons... Até a suave brisa é mais melodiosa.

Obrigado, pelo sempre.

Beijo Papoila dos Girassóis

Laura Ferreira disse...

Querida Gasolina,

Tenho muita pena que a "casa" caia...
A minha esperança era que os exames acabassem em Julho depressa para retomar a escrita lá e em outros tantos locais que tenho deixado abandonados por falta de tempo.
Sinto-me honrada quanto mais não seja porque pús ainda uns tijolos, sólidos e cheios de boa vontade mas não foram suficentes.
Fica a memória, sim.
Fica o meu agradecimento e fica um abraço apertado.

Gasolina disse...

Laura,

Pena eu tería se deixasse a Casa permanecer naquele limbo, nem viva nem morta.

Já está.

Foi o que teve de ser, durou o tempo que aqueles que a mantiveram souberam dar.

Obrigado pelo teu contributo, não o esqueço. Nunca.

Beijo

marisa disse...

O meu pequeno tijolo foi posto para ti, sabes isso!
Como a Laura diz, fica na memória, como tudo o que é/foi importante.
Beijo atirado ainda de muito longe (em breve estarei por aí, mais perto)
marisa

Gasolina disse...

Marisa,

De pequeno nada teve.

Foi no minimo uma trave mestra. Que eu guardei na minha caixa de segredos.

É isso que quero guardar na memória. É isso que importa.

Nunca estás longe Pézinhos.

Um beijo num abraço apertado.