
Hão-de ser tela onde se roça o verbo depois embrulho outonal de castanhas e a seguir chapéu de louco ou nau catrineta.
Até lá são prumos de abraços, desejos de bem aventurança, dedos que crescem da terra e apontam o caminho, são lembranças da minha terra, da tua, de quem sabe o fado no assobio salgado do mar que ficou para trás, milhas do gostar, dão nome ao tamanho do silêncio raro do ar alto.
Dizes faias, antigas de um século que se perdeu.
Digo faias, um século de estima que não se ensinou. Rompeu como árvores.
Obrigado Pézinhos, abraço-te.
Foto de faias selvagens do séc.XVIII, parque de Düsseldorf, de Marina H.F.
6 comentários:
Querida Gasolina,
Penso que nunca ninguém as cantou de forma tão bela. Na próxima visita vou-lhes sussurrar o texto que inspiraram... Obrigada, querida amiga.
marisa
fizeste-me lembrar "maria faia".
imponente esta árvore, gasolina.
um beijo
luísa
Marisa,
Terá sido abuso de minha parte... Mas o impluso de as escrever foi tão forte quanto a maravilha que senti quando mas enviaste!
Obrigado, obrigado pelas "nossas" árvores!
Um beijo Querida Amiga
Pin,
São lindas estas faias, lindas.
Assim como a Marisa que mas ofereceu.
Bom ter-te perto da Árvore.
Beijo grande L.
àrvores.. as vidas que nos vai faltando em cada ramo que cai.
Bonitas as tuas palavras.
Beijo
BF
Papoila,
Mas é sempre um alento olhá-las, saber que mesmo que não se veja as folhas estão lá e um dia é Primavera e tudo volta a ser verde.
Como o teu regresso aqui, tu como folha daqui.
Um beijo Papoila dos Girassóis
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